terça-feira, 9 de agosto de 2011

CONTOS DA MEIA-NOITE

Eu nasci no ventre dos dragões de fogo,
Minha alma não pertence a você,
Mas com você, posso conseguir muitas almas,
Corro atrás do fantasma da meia-noite.

Sou à chave do abismo...
Sou à ponte para o além...
Sou à besta e a prostituta.

Onde houver gritos de agonia, estarei lá,
Onde houver lágrimas, estarei lá,
Mas lembrese, não sou o salvador.

Sou apenas o viajante.
E quando dé meia-noite,
Salvarei minha alma.

Everton Gabriel II

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